Museu do Videogame Potiguar

O desejo de criar um museu do videogame nasceu nos idos de 1996, no tradicional bairro do Alecrim da capital potiguar. Esse sentimento veio de Glídio Márcio, Ricardo “Fox Games” e Carlos Augusto (Carlão). Infelizmente, antes de o projeto começar a se desenvolver, falecem Ricardo e Carlão. Porém Glídio, como forma de homenagear os amigos, começa a por em prática o antigo sonho, e junto com a sua esposa, Karina, começam a dar início à concretização deste desejo.

Em 2013, por iniciativa de seu fundador, Glídio Márcio, nasce a União Potiguar de Gamers (U.P.G), que criaria no ano seguinte o Museu do Videogame Potiguar, unindo os principais colecionadores do Estado. Neste mesmo ano deu-se a sua primeira edição, no formato do Natal Game Club, realizado no Sest/Senat, o que rendeu mais uma segunda edição do evento no final de 2014.

Com pouco mais de um ano de fundação, o Museu teve um grande crescimento e no final de 2015 já se torna o 3º maior do Nordeste, com um acervo de quase 180 peças. Podendo ser encontradas verdadeiras relíquias, dentre elas o Atari Pong; o famoso Atari “madeirinha” (primeiro modelo do Atari 2600, lançado em 1977 nos EUA); o Family Computer (primeiro modelo do NES, lançado em 1984 no Japão), bem como sua não tão funcional Power Glove; e o maior fracasso da história dos games, o infame Virtual Boy, conhecido por causar tontura e dores de cabeça nos seus usuários; além de consoles clássicos que fizeram parte da vida de milhões de gamers espalhados pelo mundo.

O Museu Potiguar também tem um enorme acervo de jogos, dentre eles podemos destacar muitas raridades, como o E.T do Atari 2600, o qual muitos culparam pelo grande crash dos games no início dos anos 80; o tataravô dos RPGs, Em Busca dos Anéis Perdidos (Quest For The Rings), do Odyssey², jogo inspirado na obra de Tolkien e unia jogo de tabuleiro com videogame; e o primeiro The Need For Speed, lançado para o 3DO, ainda com o subtítulo de “A Electronic Arts Experience”.

No final de 2015 o Museu do Videogame Potiguar faz sua 3ª exposição, desta vez em um dos maiores eventos culturais do Nordeste, o Yujô Gamer Level Up, sendo uma das principais atrações do evento e hoje está presente na maioria dos grandes eventos geeks da cidade.

O projeto que teve sua idealização na segunda metade dos anos 90, surgido do amor de três amigos a cultura gamer, em menos de dois anos de criação, já é destaque na cultura potiguar, figurando entre os maiores museus do Nordeste e fechando o ano com chave de ouro, graças ao grande trabalho de todos os integrantes da U.P.G.

Para conhecerem mais o Museu do Videogame Portiguar e ficarem por dentro das novidades acessem o perfil oficial da U.P.G. no Facebook.

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