Ações do Centro de Controle de Zoonoses promovem prevenção da raiva humana

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem desenvolvido uma série de ações voltadas para a prevenção de doenças. Uma delas é realizada pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) para prevenir possíveis casos de raiva humana.

O trabalho, feito pelo Núcleo de Vigilância de Reservatórios e Animais Amplificadores (NVRAA), consiste em realizar ações de Vigilância Epidemiológica focando em busca passiva de casos humanos que deram entrada no Hospital Giselda Trigueira, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou que sejam provenientes de informações colhidas de rumores de casos de agravos por mamíferos. Em casos suspeitos, o CCZ não realiza a intervenção apenas no imóvel, como também nos arredores, promovendo a vacinação dos animais que estejam em um raio de até 300 metros de onde o caso suspeito foi encontrado.

“A vantagem desse trabalho é que não ficamos dependendo do resultado do exame para saber se o animal estava ou não infectado. Tivemos um caso, há cerca de quatro meses, que uma criança teve contato com um morcego. Fizemos todo o bloqueio e vigilância. Quando o resultado do exame chegou, deu que o morcego estava infectado com o vírus da raiva”, afirmou Ciro Fagundes, coordenador do Núcleo de Vigilância de Reservatórios e Animais Amplificadores.

Durante todo o ano de 2018, o NVRAA fez 713 ações desse tipo. “Conseguimos zerar as demandas represadas. Estamos conseguindo fazer praticamente todos os passos em tempo oportuno, mesmo sendo uma ação de reportagem imediata”, disse Ciro.

O coordenador do Núcleo ainda destacou a importância do trabalho conjunto entre Estado e municípios. “Ações de Vigilância Epidemiológica dos casos de raiva humano, quando sistematizadas pelos municípios, promovem resultados que possibilitam antever óbitos, tanto de humanos quanto de cães e gatos. O compartilhamento do banco de dados aos agentes referenciados nas esferas municipal e estadual, ajuda a traçar estratégias e retificar condutas médicas que tiveram mudanças no histórico do agravo”.

Imagem: Centro de Controle de Zoonoses

Fonte: Prefeitura de Natal

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