Preço do tomate aumenta 35% em um mês e cesta básica chega a R$ 399 em Natal

Preço do tomate aumento 35% em um mês em Natal - Foto: Reprodução/TV TEM

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A cesta básica aumentou 6,24% entre fevereiro e março em Natal, de acordo com levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Com isso, o custo médio chegou a R$ 399,01 na capital potiguar.

O aumento foi puxado principalmente pelo tomate, cujo preço cresceu 35,29% em um mês. Em um ano, a variação do produto foi de 45,26% e ficou atrás apenas do feijão carioquinha que mais que dobrou no período, chegando a 146,04% de aumento.

Mesmo com o aumento, a capital potiguar ocupa as 18 capitais pesquisadas pelo DIEESE, a capital potiguar ocupou a quarta posição entre os menores preços. Em 12 meses, a variação acumulada foi de 16,24%, percentual menor que o acumulado nos três primeiros meses de 2019, que ficou em 16,87%.

Entre fevereiro e março de 2019, cinco produtos apresentaram alta. Além do tomate (35,29%), houve crescimento de feijão carioquinha (16,94%), leite integral (2,15%), óleo de soja (0,78%) e carne bovina de primeira (0,49%).

Já o arroz agulhinha não apresentou alteração média de preço. Nos demais produtos foram registradas queda: farinha de mandioca (-1,81%), açúcar refinado (-1,62%), café em pó (-1,05%), banana (-1,01%), pão francês (-0,22%) e manteiga (-0,09%).

Em um ano

Além do feijão carioquinha e do tomate, os produtos que apresentam crescimento no período de um ano na capital foram o açúcar refinado (15,71%), pão francês (14,06%), arroz agulhinha (8,57%), carne bovina de primeira qualidade (5,56%), manteiga (5,40%) e óleo de soja (3,46%).

As taxas acumuladas foram negativas para farinha de mandioca (-17,14%), banana (-5,99%), leite integral (-5,68%) e café em pó (-4,55%).

Ainda de acordo com o Dieese, o trabalhador natalense que ganha um salário mínimo precisou cumprir jornada de trabalho de 87 horas e 58 minutos, em março de 2019, para comprar conseguir a cesta básica. Em fevereiro, o tempo necessário era de 82 horas e 47 minutos. Já em março do ano passado, a jornada média era de 79 horas e 10 minutos.

No mês passado, o custo da cesta em Natal comprometeu 43,46% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários), percentual maior do que o de fevereiro (40,91%). Em março de 2018, equivalia a 39,11%.

Crédito da Foto: Reprodução/TV TEM

Fonte: G1 RN

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