Bancada federal corta R$ 24 mi que seriam investidos no Turismo de Natal

Publicidade

Os deputados federais e senadores que representam o Rio Grande do Norte em Brasília anunciaram o corte de uma verba de R$ 24 milhões proveniente de emenda coletiva que seria destinada para a construção do Terminal Turístico da Redinha, em Natal.

A medida é reflexo de um decreto de contenção de gastos publicado pelo governo federal que forçou as bancadas a descartarem alguns investimentos direcionados aos seus estados. Os oito deputados federais e os três senadores do RN assinaram a decisão do corte.

Entre os onze representantes, apenas o deputado Benes Leocádio (PRB) revelou ter sido contrário a decisão. Em nota, ele disse que defendeu, na reunião com os colegas, que os cortes fossem proporcionais a cada área futuramente contemplada, de modo a não prejudicar totalmente um setor.

O deputado federal Rafael Motta (PSB), coordenador da bancada federal do RN em Brasília, também em nota, preferiu minimizar o corte destinado ao setor turístico de Natal e optou por valorizar a continuidade dos investimentos em áreas essenciais como saúde, educação e segurança.

“O RN vive um momento no qual todo e qualquer recurso é importante. Contingenciar o pouco que temos direito no orçamento federal é nos obrigar a fazer uma “escolha de Sofia”. A bancada decidiu por manter a totalidade dos recursos da segurança, da saúde e da educação, por entender que são áreas essenciais e prioritárias”, justificou o peessebista.

A obra do Terminal Turístico da Redinha previa ações de urbanização integradas à construção de um mercado público totalmente remodelado, com deck e calçadão, além da revitalização do clube do bairro. O objetivo era transformar a praia da Zona Norte em um novo polo turístico da cidade.

Os recursos que viabilizariam a obra foram assegurados pela Prefeitura do Natal em novembro do ano passado junto à bancada federal, e a previsão era de que o montante fosse incluído como emenda impositiva no Orçamento Geral da União (OGU) deste ano. Diante da nova decisão da própria bancada, os valores não mais serão colocados no OGU.

Fonte: Agora RN

Imagem: José Aldenir

Sair da versão mobile