40 anos de mediocridade econômica

Nosso país não é para principiantes, isto é algo que já sabemos e é cantando em verso e prosa por nós mesmo e por quem nos estuda.

Nós somos sempre o país do futuro sem futuro. Pense em algo que nunca chega!?

Somos sempre iludidos com pretensos milagres econômicos, mas por nossa pura ignorância sobre o que é realmente algo bom na economia, acabamos sendo ludibriados pelo demagogo populista de plantão.

Militares, Sarney e seus fiscais, Collor, FHC, Lula, Dilma, Temer e o escambau.

Nos últimos 40 anos, nosso país nunca cresceu de forma decente na economia. Sempre estivemos abaixo da média de crescimento mundial, crescimento este, sempre puxado pelos países que ou já são economicamente livres ou estão se adaptando cada vez mais ao livre mercado, se abrindo ao capital estrangeiro e derrubando barreiras de proteção a setores privilegiados. Podemos tirar da cartola as desculpas que quisermos, mas a verdade é única: não temos crescimento decente, simplesmente porque não somos um país com economia livre. Nosso Brasil é o país dos subsídios, do protecionismo estatal aos amigos do rei, das agências reguladoras que ajudam na formação de carteis e oligopólios. Somos o país dos campeões nacionais, do BNDES que olha com um carinho de mãe para aqueles que estão pertinho do poder ou para aqueles que prometem se aconchegar nas tetas fartas, dando em trocas benefício$ aos que tem as caridosas canetas Mont Blanc entre seus dedos.

Entra governo e sai governo, o Estado brasileiro oprime o cidadão que quer crescer com seus próprios esforços. O Estado brasileiro não deixa este cidadão decidir onde e como investir o seu dinheiro. O Estado brasileiro dá preferência a grandes corporações ou a grupos de pressão em detrimento daqueles que realmente trabalham para se sustentar e sustentar este mecanismo obeso e faminto chamado Estado.

A grande massa é ludibriada a odiar patrões, mas a festejar os assaltos estatais a seus bolsos, tanto no imposto exagerado sobre o consumo de bens e serviços que pune o cidadão comum mais pobre, quanto no famigerado FGTS. O Estado faz com que a população mais enxergue nesta ferramenta de usurpação legal, um direito, um mecanismo de proteção. Pura falácia.

Ou o Brasil se abraça aos países mais desenvolvidos e mais prósperos do Mundo, que evidentemente são os mais livres economicamente, onde o mercado protege o cidadão com a livre concorrência, fazendo as reformas estruturantes necessárias para que esta abertura sustente este futuro crescimento, ou estaremos fadados a estarmos às margens destes países que almejamos ser um dia.

Eduardo Passaia – Consultor de empresas, turismólogo e líder do Partido Novo em Natal.

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