Estudantes dos IFs deflagram início de protestos no país

Sem fazer alarde, mas impulsionados pela campanha nacional #TiraAMãoDoMeuIF, lançada pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) contra os cortes anunciados pelo governo Bolsonaro nos orçamentos das universidades e institutos federais, estudantes dos IFs do país fizeram paralisações pontuais nos campi espalhados pelos estados.

No Rio Grande do Norte, foram registrados protestos nos campi de Parnamirim, Apodi e Santa Cruz. Somando os cortes nos orçamentos da UFRN, IFRN e UFERSA, o Rio Grande do Norte perderá em custeio e investimentos aproximadamente R$ 102 milhões em 2019.

Organizados e vestidos de roupa preta, os alunos se posicionaram em frente aos IFs e registaram as imagens. Outros protestos semelhantes aconteceram pelo país. Em algumas cidades, como Rio de Janeiro, estudantes de colégios de ensino médio também aderiram. O maior protesto, que contou com o presidente da UBES Pedro Gorki, ocorreu em frente ao Colégio Militar.

Professores, estudantes e funcionários das escolas estão preparando uma grande manifestação para 15 de maio, quando haverá uma paralisação geral da Educação.

Combustíveis

Para terça-feira (7) também está sendo convocado um ato supostamente “apartidário” por motoristas de veículos que se queixam do preços dos combustíveis. A concentração está sendo convocada para 16h, na via marginal da Arena das Dunas. Esse movimento está sendo organizado por grupos de whatsaap fechados. A ideia, segundo comunicado que já circula pelo aplicativo, é que os motoristas abasteçam os carros com R$ 0,50 e saiam em buzinaço pelas ruas de Natal, a partir das 17h.

Ciência

Ainda esta semana, pesquisadores e cientistas também farão um ato específico para chamar a atenção da sociedade sobre os cortes nos investimentos da ciência e pesquisa no país. A manifestação dos cientistas ocorre na próxima quarta-feira (8), a partir das 15h, na calçado do shopping Midway Mall.

Greve geral

Os cortes na Educação anteciparam, na verdade, as manifestações previstas para junho, quando as centrais sindicais convocaram a greve geral para dia 14, na qual a pauta estava restrita ao desemprego e à reforma da previdência. Com vários setores da sociedade insatisfeitos com o governo Bolsonaro, é possível que outras categorias se reúnam até 14 de junho em mais manifestações.

Fonte: Agência Saiba Mais

Imagem: reprodução/Agência Saiba Mais

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