O Dia dos Pais e o ódio ideológico contra a liberdade

Sou pai de 3 filhos maravilhosos, que me enchem de orgulho em todo segundo domingo do mês de agosto, fazendo questão de, em todos eles, estar presente, assim como em todas as apresentações e homenagens nas escolas.

Sempre me deparo, não só no dia dos pais, mas em outras datas comemorativas, com pessoas que se mostram deprimidas com estas datas, tais como: Natal, dia das mães, namorados, etc. Porém ontem a noite, resolvi ir mais a fundo e verifiquei em redes sociais algo que eu realmente acreditava que tivesse ficado nos anos 80/90: o ódio ao capitalismo.

E olha que tem muito mais gente do que se pode imaginar ainda no século passado. Me deparei com inúmeras postagens dizendo que tinham ódio a estas datas, pois estas só teriam um único intuito, que seria o de movimentar o comércio, dando lucros para os comerciantes. Oi? Evidente que não é o único intuito, mas existiria maior motivo para amarmos estas datas caso esta fosse realmente a única razão? Claro que a grande maioria destes, digamos, críticos é de jovens que ainda mora com seus pais, que tem suas escolas e universidades, seus tênis de marca, seus Iphones X e suas roupinhas de grifes custeados pelos salários ganhos com o suor de seus pais que trabalham, na maioria dos casos, em alguma atividade que depende do comércio e obviamente do lucro destes comerciantes.

Quando alguém ataca o coração do capitalismo que compreende a livre iniciativa, o lucro e a concorrência, ataca também a única possibilidade de que nosso país saia deste poço sem fundo que o estatismo nos trouxe. Única possibilidade destes jovens, que um dia serão jogados na vida adulta, tenham a oportunidade de conseguir empregos que possam pagar bem ou quem sabe conseguirem se capacitados para serem os futuros empreendedores e empregadores de inúmeras pessoas que se beneficiarão de seus investimentos.

Em tempo, o Brasil está hoje na 153.ª posição no ranking de liberdade econômica, que dificulta o empreendedorismo, obviamente dificultando a criação de empregos e geração de riqueza.

Se depender destes jovens que odeiam a liberdade, o empreendedorismo e a geração de riqueza para que todos tenham a oportunidade de crescer independentemente da “ajuda” do Estado, estaremos sempre na rabeira de todos os índices econômicos e sociais.

Eduardo Passaia

Consultor de empresa na área de tecnologia, turismólogo e liberal.

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