Precatórios: medidas de segurança da informação são cada vez maiores mas credor deve evitar cair em golpes

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Pessoas mal intencionadas estão tentando praticar um golpe contra credores de precatórios, que estão na fila com pagamentos a receber. A fraude funciona da seguinte forma: um indivíduo liga para o telefone fixo ou celular do beneficiário e diz ser integrante de um escritório de advocacia e que para o credor receber é preciso que ele transfira a quantia de R$ 1.500,00 para que a empresa possa “agilizar” o pagamento. A prática já foi informada pelo Tribunal de Justiça a órgãos como o Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil, Polícia, entre outras. Esta prática é considerada estelionato, no qual o golpista usa da necessidade do outro para obter vantagens financeiras.

A Divisão de Precatórios do TJRN tomou conhecimento de uma tentativa de fraude, por sorte do credor, não concluída quando este já estava em uma agência bancária prestes a transferir o dinheiro para a conta repassada pelo golpista. Ao ligar para o advogado, o cidadão soube que não havia nenhuma exigência de pagamento para liberação de seu precatório. “Todo cuidado é pouco em matéria desse tipo, quando com o acesso a informações privilegiadas, o golpista tenta ludibriar o cidadão que espera receber seu dinheiro há algum tempo e pode achar que com essa ´facilidade` terá acesso ao recurso, de forma mais rápida”, destaca o juiz coordenador de Precatórios do TJ potiguar, Bruno Lacerda.

É cada vez mais difícil para um fraudador ter acesso aos dados contidos nos processos de pagamento de precatórios. O TJRN implantou diversas medidas para restringir o acesso de terceiros a informações pessoais e sigilosas no sistema informatizado do setor de Precatórios. “O fraudador não têm como obter informações como telefone, endereço, nome, entre outros pontos importantes de cada processo, o que certamente irá dificultar tentativas do tipo, mas os credores podem ajudar, não aceitando ou se deixando cair nesse golpe. Qualquer dúvida podem procurar a Divisão de Precatórios, no primeiro andar do prédio sede do TJRN”, completa o magistrado.

Imagem: Reprodução

Fonte: TJRN

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