Vigilância Ambiental em Saúde é importante para evitar agravos à saúde

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A Vigilância Ambiental em Saúde consiste em um conjunto de ações que proporcionam a detecção de mudanças nos fatores determinantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou a outros agravos à saúde.

É também atribuição da Vigilância Ambiental em Saúde os procedimentos de vigilância epidemiológica das doenças e agravos à saúde humana, associados a contaminantes ambientais, especialmente os relacionados com a exposição a agrotóxicos, amianto, mercúrio, benzeno e chumbo. Dentre as áreas de atuação da Coordenação Geral de Vigilância Ambiental em Saúde (CGVAM), algumas são: Vigilância da qualidade da água para consumo humano (Vigiágua); Vigilância em saúde de populações expostas a poluentes atmosféricos (Vigiar); e Vigilância ambiental em saúde relacionada aos riscos decorrentes de desastres (Vigidesastres).

Desenvolvido pelo Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), por intermédio do Setor de Vigilância em Saúde Ambiental e do Trabalhador (Visamt) e estruturado pelos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), Vigiágua consiste em um conjunto de ações adotadas continuamente pela Secretaria Municipal de Saúde para garantir à população o acesso à água de qualidade compatível com o padrão de portabilidade, como parte das ações de promoção da saúde e prevenção de agravos transmitidos pela água de má qualidade. A finalidade do Vigiagua é fazer o mapeamento de áreas de risco em determinado território para avaliação das características de potabilidade (físico-químico e microbiológico), com o intuito de assegurar a qualidade da água e evitar que as pessoas adoeçam pela presença de patógenos ou contaminantes presentes nos mananciais. Em 2019, até o momento foram realizados 429 análises pelo Vigiagua.

Outra área de atuação da Vigilância Ambiental em Saúde é o Vigiar. Ele desenvolve ações de vigilância em saúde das populações com foco nos poluentes atmosféricos, estudando a qualidade do ar e visando instituir medidas de promoção da saúde, de prevenção dos fatores de risco e redução de agravos. Em 2019, de janeiro a novembro foram detectados mais de 10 mil agravos. 7.603 dos agravos identificados foram vistos em crianças entre um e cinco anos. Entre os bairros com maiores notificações estão Felipe Camarão, Pajuçara e Mãe Luiza.

Já o Vigidesastres – Vigilância ambiental em saúde relacionada aos riscos decorrentes de desastres é uma área de atuação que estabelece estratégias para trabalhos em desastres de origem natural e tecnológica. Nesse contexto, dentre seus objetos de ação estão os desastres naturais (inundações, seca e estiagem, deslizamentos, dentre outros), os acidentes com produtos químicos, a emergência radiológica e a nuclear. Sua organização propõe uma atuação baseada na gestão do risco, contemplando ações de redução do risco, manejo dos desastres e recuperação dos seus efeitos. Além disso, realiza trabalhos na articulação das agendas de mudanças climáticas e seus efeitos à saúde humana

Imagem: SMS

Fonte: Prefeitura de Natal

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