Minha mãe é uma peça 3: Terceiro filme da franquia acerta mais uma vez e diverte o público

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Que a franquia do carismático humorista Paulo Gustavo tem um lugar especial no coração do público brasileiro, isso não é segredo para ninguém. “Minha Mãe é uma Peça” além de reinar na comédia, é sem dúvidas uma das produções de maior sucesso do cinema nacional, e por isso qualquer tentativa de trazer de volta as telas a famosa Dona Hermínia, é garantia de salas lotadas.

Em “Minha Mãe é uma Peça 3” vemos nossa querida Hermínia um pouco mais velha e aposentada, tendo dificuldades para aceitar a independência de seus filhos que agora já estão formando suas próprias famílias. Quando a personagem descobre que seu filho Juliano irá se casar e sua filha Marcelina está grávida de seu primeiro bebê, ela encontra a oportunidade perfeita de fazer o que faz de melhor: Tentar controlar a vida dos filhos.

Analisando mais a fundo todos aspectos de Minha mãe é uma peça 3 fica claro que pouco importa o enredo ou a produção visual por trás da presença da personagem principal, que consegue brilhar independente da proposta do roteiro.

No terceiro filme em que Paulo Gustavo apresenta a releitura divertidíssima de sua mãe, temos algumas questões bem bacanas que sustentam a história, como o casamento gay de Juliano (inspirado no casamento do próprio Paulo Gustavo) e a independência feminina de Hermínia, mas nenhum desses temas são aprofundados no desenrolar do filme. Apesar de tal decisão empobrecer a obra, a escolha não chega a prejudicar já que objetivo do filme é divertir o espectador o máximo possível e isso com certeza acontece do início ao fim da sessão.

Embora a facilidade com que os problemas da trama são resolvidos e a falta de destaque do restante do elenco possam tornar o filme um pouco maçante para algumas pessoas, não dá para dizer que o filme tenha mais aspectos negativos que positivos. Diferente de seus antecessores, nesse filme a produção até consegue criar uma boa conexão entre uma cena e outra, como por exemplo, nos momentos em que mescla o presente com o passado, mas de vez em quando força situações meio sem pé nem cabeça, que de novo, assim como as falhas técnicas passam despercebidas devido as situações hilárias vividas por Hermínia.

Em minha mãe é uma peça 3 é nítido que todos os erros acabam virando um acerto. E a verdade é que não existe nenhuma fórmula mágica por trás do sucesso da comédia.

O talento de Paulo Gustavo cativa as câmeras e o público, e o resultado final sempre é um filme que proporciona bons minutos de diversão para a família inteira. O longa tem muitos problemas que apesar de sérios não chegam nem a ser uma preocupação, nesse caso o charme da obra acaba sendo o bom humor e a sensação de nostalgia e identificação que a mãe mais maluca do Brasil consegue trazer para cada um de nós.

Fonte: O Barquinho Cultural

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