RN encerra 2019 com queda no número de desocupados

Taxa de desocupação no Rio Grande do Norte teve leve recuo no último trimestre e ficou em 12,6% - Foto: Adriano Abreu

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Com 13 mil desocupados a menos, o Rio Grande do Norte encerrou o ano de 2019 com um leve recuo na taxa de desocupação. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 14, mostram que o índice saiu de 13,4% no terceiro trimestre para 12,6% no quarto trimestre do ano passado. Em número absolutos, o volume de pessoas em situação de desocupação caiu de 204 mil para 191 mil. Em comparação com o quarto trimestre de 2018, a redução percentual é idêntica – de 13,4% para 12,6%.

Mesmo com a diferença em números absolutos, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística considera que há uma estabilidade na desocupação, considerando-se que a PNAD Contínua é uma pesquisa amostral.

No que diz respeito à informalidade no Rio Grande do Norte, que é a soma dos trabalhadores do setor privado sem carteira, trabalhadores domésticos sem carteira, empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar, existiam 635 mil pessoas nessa situação no quarto trimestre de 2019 no Estado. Isso representa 48,9% das pessoas ocupadas, conforme a PNAD Contínua. O número é levemente menor que o registro no trimestre imediatamente anterior.

No terceiro trimestre de 2019, ainda segundo a pesquisa, cerca de 636 mil pessoas estavam na informalidade no Rio Grande do Norte. O número é correspondente a 48,1% das pessoas ocupadas.

Desemprego recua no Brasil

A taxa de desocupação do país no 4º trimestre de 2019 foi de 11,0%, caindo 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre de julho-setembro (11,8%). Na comparação com o mesmo trimestre de 2018 (11,6%), houve queda de 0,6 p.p. Já a taxa média anual recuou de 12,3% em 2018 para 11,9% em 2019.

As maiores taxas foram observadas na Bahia (16,4%), Amapá (15,6%), Sergipe e Roraima (14,8%) e as menores em Santa Catarina (5,3%), Mato Grosso (6,4%) e Mato Grosso do Sul (6,5%). Entre as médias anuais, as maiores taxas ficaram com Amapá (17,4%) e Bahia (17,2%) e a menor com Santa Catarina (6,1%), seguida por Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, todos com 8,0%.

No 4º trimestre de 2019, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 23,0%. O Piauí (42,0%) apresentou a estimativa mais alta, seguido pela Bahia (39,0%) e Maranhão (38,2%). Por outro lado, os estados onde foram observadas as menores taxas foram: Santa Catarina (10,2%), Mato Grosso (12,9%) e Rio Grande do Sul (14,6%).

A taxa média anual de subutilização de 2019 ficou em 24,2%, pouco menor que a de 2018 (24,3%). Entre as unidades da Federação, as maiores taxas médias anuais foram registradas no Piauí (42,0%) e Maranhão (40,5%) e as menores em Santa Catarina (10,9%), Mato Grosso (15,0%) e Rio Grande do Sul (15,6%).

O número de desalentados no 4º trimestre de 2019 foi de 4,6 milhões de pessoas de 14 anos ou mais. O maior contingente estava na Bahia (774 mil), que respondia por 16,8% do contingente nacional.

O percentual de pessoas desalentadas (em relação à população na força de trabalho ou desalentada) no 4º trimestre de 2019 foi de 4,2% e ficou estável em ambas as comparações. Maranhão e Alagoas (ambos com 17,3%) tinham os maiores percentuais e Santa Catarina (0,8%) e Rio de Janeiro (1,2%), os menores.

O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada era de 74,0% do total de empregados no setor privado do país. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (87,7%), Paraná (81,2%) e Rio Grande do Sul (80,7%) e os menores, no Maranhão (47,2%), Piauí (52,5%) e Pará (52,6%).

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria era de 26,0%. As unidades da federação com os maiores percentuais foram Amapá (37,3%), Pará (35,9%) e Amazonas (32,6%) e os menores estavam no Distrito Federal (19,4%), Santa Catarina (22,5%) e São Paulo (21,4%).

Em relação ao tempo de procura, no Brasil, 44,8% dos desocupados estavam de um mês a menos de um ano em busca de trabalho; 25,0%, há dois anos ou mais, 14,2%, de um ano a menos de dois anos e 16,0%, há menos de um mês. No Brasil, 2,9 milhões de pessoas procuram trabalho há 2 anos ou mais.

A taxa média anual de informalidade em 2019 para o Brasil ficou em 41,1% da população ocupada. Entre as unidades da federação, as maiores taxas médias anuais foram registradas no Pará (62,4%) e Maranhão (60,5%) e as menores em Santa Catarina (27,3%) e Distrito Federal (29,6%).

Em 2019, a taxa média anual de contribuição previdenciária de todos os trabalhos das pessoas de 14 anos ou mais de idade ocupadas no Brasil foi de 62,9%. A maior taxa média anual foi registrada em Santa Catarina (81,2%) e a menor no Pará (38,2%). O material de apoio desta divulgação está à direita.

Mercado de trabalho

Veja abaixo a variação no número de desocupados e a taxa de desocupação no RN no terceiro e quarto trimestres de 2019:

12,6%  é a taxa de desocupação no 4T2019

191 mil desocupados

13,4% é a taxa de desocupação no 3T2019

204 mil desocupados. Com informações da PNAD Contínua/IBGE

Crédito da Foto: Adriano Abreu

Fonte: TRIBUNA DO NORTE

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