Em 15 dias de funcionamento efeito, considerando apenas os dias úteis, o teleatendimento do Instituto de Medicina Tropical (IMT/UFRN) destinado a atender pessoas com algum tipo sintomas durante a pandemia da Covid-19, atendeu 819 ligações, das quais, 61% foram mulheres. 50% do total de atendimentos tinham entre 27 e 52 anos e 14,5% acima de 60 anos, considerado um dos grupos de maior risco nesta pandemia.
A tosse foi o sintoma mais comum, apresentado por 43% dos solicitantes, sendo 4% de fumantes ativos. A Hipertensão Arterial Sistêmica foi a doença básica mais prevalente, representando 15% dos que ligaram para o serviço.
Pelo protocolo, 79% dos atendidos foram orientados a ficar em casa, com as devidas recomendações sobre cuidados e informações dos sinais de alerta da doença. “Evitamos que 651 pessoas se dirigissem a um serviço de saúde. 12% dos atendidos foram encaminhados para serviço de urgência e retornamos algumas ligações 48h depois para pacientes instáveis com objetivo acompanhá-los de perto”, explicou a enfermeira Fernanda Lira.
Ela reforçou ainda a importância desse cuidado e de evitar a exposição neste momento de grande preocupação nacional. “Sabemos da importância disso diante de uma doença de altíssima transmissão aérea e permeada por tantas incertezas. Ficamos mais tranquilos ainda, pois, certamente ofertamos orientações seguras e embasadas, que serão multiplicadas pelos usuários e seus familiares. Além do mais, apoiamos as pessoas em um momento particularmente difícil”, completa.
Imagens: IMT
Fonte: Agecom/UFRN