Escritos da Alma

Mães amplas, gerais e irrestritas - para a Mana/Mãe Liloca – Fotos: #fláviorezende

Cada ser vivente neste planeta que habitamos – seja transitoriamente, permanentemente em sucessivas reencarnações, ou somente por uma única experiência, chega através da maternidade que mundialmente conhecemos como: mãe.

Apesar do nascimento se originar unicamente com uma, ao longo da existência ampliamos o conceito, quebramos paradigmas, rompemos preconceitos e chegamos a certa idade podendo ter um olhar retrô para várias mães.

A natural, claro, tem espaço cativo, amor ativo e, no meu caso, lembranças quase diárias de muitas acontecências, como o ir para o colégio no carro, os passeios, datas festivas, as confidências, apoios, reclamações, orientações, papos, risos, choros, alternando ao longo da vida os momentos – como a fase maravilhosa da infância, com mamadeira, carinho extremo, as preocupações da adolescência com as canas grandes, blocos, carnavais, depois o assumir das rédeas, ligações, visitas, interrogações, ai chegam os nossos filhos, que são os netos dela, a velhice, doenças, cuidados, cuidadoras, hemodiálise e desencarne.

A mãe que tive/tenho, no altar da gratidão ao qual submeto minhas reverentes preces de agradecimento, tem lugar especial. No extrato da relação, amor, paz, pouca confusão e muita satisfação. Se dela nasci, dela nunca me apartarei.

E diversas outras mães também foram surgindo, como Dorinha, aquela “secretária” como ela gostava de ser chamada, pau para toda obra, praticamente renunciou a uma vida de casada para se dedicar a minha família, acendendo velas para nossos anjos da guarda, brigando, puxando a orelha, aconselhando, enfim, até seu fim, também esteve sempre presente, amando e sendo amada na mesma vibe.

Mães amplas, gerais e irrestritas – para a Mana/Mãe Liloca – Fotos: #fláviorezende

E a vida vai nos dando mães, como amigas mais próximas e que se preocupam com a gente, amores que nos amam tanto, que o sexo cede lugar a amizade, com o peito deixando de ser objeto de sedução, para virar travesseiro de depressão.

Com os filhos surgem as mães deles, que pelo carinho e atenção agregada a quem tanto amamos, passamos a ver também como namoradas/esposas/companheiras e mães nossas também, uma vez que aprendendo na escola de cuidar, terminam nos colocando no mesmo balaio.

Hoje, além destas mães citadas e de tantas outras que surgem nos ambientes de ajudar o próximo, reino animal, espiritualidade, tenho que reverenciar uma mana, a Liloca nariz de tapioca, que está passando por um problema de saúde há certo tempo, chegando neste Dia das Mães de 2020, abatida depois de tantas lutas, consultas, medicamentos, injeções, aplicações e exposições quimioterápicas, deixando aqui neste escrito, aquele pensamento positivo para que esta mãe de Nina e Nana, mãe também dos manos, pois sempre presente, atenta e ativa, pode receber este título junto a mana Leila, de mãe de nós, os homens dos Rezendes, filhos de Fernando/Miriam, desejando a querida mãe Lila, que possa mais uma vez, diante de tantas lutas pretéritas já vencidas – tais quais um grave acidente de carro na adolescência, enfermidades ocasionais, situações difíceis na vida pessoal – precisa agora, mais que nunca, de forças para superar novos desafios.

É o que neste Dia das Mães, juntando todo amor por todas as mães aqui explicitadas, canalizo mentalmente e espiritualmente para a Mãe Liloca.

Segue guerreira, avante, levanta-se e mais uma vez vença. Estamos com você.

Luzzzzzzzzzzzzzzzz

Flávio Rezende aos nove dias, quinto mês, ano dois mil e vinte, sete horas e cinquenta e nove minutos.

Mães amplas, gerais e irrestritas – para a Mana/Mãe Liloca – Fotos: #fláviorezende

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Crédito das Fotos: Arquivo Pessoal

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