Instituto de Medicina Tropical realiza mais de 8 mil testes da covid-19

O Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) realizou 8.488 mil testes da covid-19 até essa terça-feira, 7 de julho. A unidade utiliza o exame de diagnóstico molecular, que é o método chamado de PCR, para 16 municípios do estado.

Dos 8.488 testes realizados, 4.364 deram positivo e 3.915 deram negativos, sendo que 209 ainda estão em análise. O IMT hoje atende diversos municípios: Areia Branca, Apodi, Mossoró, Caraúbas, Cruzeta, Janduís, Governador Dix Sept Rosado, Natal, Felipe Guerra, Severiano Melo, Rodolfo Fernandes, Itaú, Santa Cruz, Pureza, Grossos, Olho-D’água do Borges, além de realizar exames para os profissionais de saúde e da força-tarefa do próprio IMT e dos hospitais universitários (Hospital Universitário Onofre Lopes, Maternidade Escola Januário Cicco e Hospital Universitário Ana Bezerra).

A testagem do IMT está sendo realizada com recursos do Ministério da Educação (MEC), para compra de insumos, e com equipamentos obtidos com verba destinada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

Imagem: Cícero Oliveira

Teleatendimento

Os médicos do Instituto também realizam teleatendimento para as pessoas que tiveram o teste positivo. Até dia 7 de julho, foram realizados 1.743 teleatendimentos. Segundo a diretora do IMT, Selma Jerônimo, esse acompanhamento é importante para esclarecer ao paciente sobre as medidas de proteção e evitar o contágio de outras pessoas, além de esclarecer sobre possíveis complicações. O serviço está disponível para toda população, das 8h às 18h, de segunda-feira a sexta-feira, pelo telefone 84 3342-2300.

Imagem: Anastácia Vaz

PCR

O teste RT-PCR (do inglês, reverse-transcriptase polymerase chain reaction), atualmente, é considerado exame “padrão-ouro” para detectar se o vírus SARS-CoV-2 (causador da Covid-19) está presente no corpo. Com técnicas da biologia molecular, o método tem o intuito de detectar o RNA (material genético) do vírus na amostra coletada do nariz ou da garganta do paciente.

O IMT-UFRN recebe o material colhido nos pacientes, que é encaminhado pelas unidades de saúde. Em seguida, o Instituto realiza a extração do ácido nucleico (informação genética) e a amplificação do material, que é a fase de detecção da presença do vírus. Por fim, o Instituto devolve os resultados para que ocorra a análise epidemiológica da doença.

Fonte: Ascom/UFRN

 

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