IFRN: Servidores se mobilizam em defesa dos estudantes

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Após as Cartas de Apoio aos Estudantes dos diretores acadêmicos e dos diretores-gerais do IFRN, as Equipes Técnico-Pedagógicas (Etep), o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) e o Grupo de Assistentes Sociais do Instituto solicitaram publicação de suas manifestações de solidariedade ao corpo discente da instituição face ao ocorrido na Reitoria na tarde desta terça (11), Dia do Estudante.

Imagens publicadas nas redes sociais mostram o protesto dos estudantes e, também, a ação da Polícia Militar (PM) do Rio Grande do Norte dentro do prédio da Reitoria do Instituto Federal. Nos vídeos, correria, gritos e o uso de gás (por parte da PM) pode ser observados.

Apoio

As publicações das Etep, do Neabi e do grupo de Assistentes Sociais (disponíveis abaixo) trazem expressões de pesar e suporte, de elogio e de desculpas:

“Pedimos desculpas pela agressão por vocês sofrida […]. Estamos orgulhosos em ver o protagonismo de vocês na luta em defesa dos seus direitos à educação de qualidade socialmente referenciada”, diz o documento enviado pelas Equipes Técnico-Pedagógicas.

Vídeo] Interventor do IFRN chama a Polícia para bater nos estudantes
Imagens da ação policial no IFRN na última terça-feira (11).

“Perdão por, ao invés de estarmos lutando e resistindo de forma mais veemente, estarmos nos ocupando e até nos super ocupando das atividades institucionais as quais são importantes de serem realizadas, pois envolvem questões importantes para o funcionamento da instituição. A ponto de esquecermos que a questão maior e mais grave a ser resolvida, permanece lá”, traz um trecho da nota do grupo de Assistentes Sociais, que ainda parabeniza o corpo discente.

A carta do Neabi expressa solidariedade e crítica o uso da força: “Não podemos deixar de prestar solidariedade e apoio ao grupo de estudantes e servidores que foi lamentavelmente agredida. Achamos inadmissível a postura adotada por esta gestão para lidar com a livre manifestação pacífica dos estudantes nas dependências daquela que deveria ser compreendida como a sua casa. Em lugar do diálogo franco e aberto o que se viu foi a imposição da força bruta”.

Fonte: Ascom/IFRN

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