Supercomputador: Catalisador da pesquisa científica na UFRN

Catalisador da pesquisa científica na UFRN. É assim que atua o Núcleo de Processamento de Alto Desempenho (NPAD) da UFRN, que atende a mais de 450 pesquisadores e atinge a 100ª publicação de impacto científico nos quatro anos de existência. A proposta do Núcleo, criado em 2016, é aumentar em número e em nível a produção científica da UFRN, elevando o seu conceito como instituição de pesquisa de referência, por meio da disponibilização de uma infraestrutura institucional de supercomputação e consultoria técnica ao pesquisador.

Instalado no Data Center do Instituto Metrópole Digital (IMD) e tendo o apoio da Pró-Reitoria de Pesquisa da UFRN (Propesq), o NPAD disponibiliza recursos computacionais de alta performance, de modo a agilizar as pesquisas e simulações dos pesquisadores e colaboradores da Universidade. Para isso, em sua criação, foi adquirido e instalado um supercomputador que serve como ferramenta de pesquisas, de todas as áreas de conhecimento, que precisam de computação em larga escala.

Dada a importância da computação para as diversas áreas da ciência contemporânea, o aumento da capacidade e da disponibilidade de recursos é fundamental. Com a atuação do NPAD, investe-se na universalização do acesso à supercomputação e viabiliza-se o suporte científico necessário para tornar mais eficiente o uso desses recursos, possibilitando que o pesquisador se preocupe mais com pesquisa e menos com gerenciamento de recursos.

O diretor do NPAD, Samuel Xavier, explica que o acesso ao supercomputador é permitido a qualquer professor da UFRN e seus colaboradores. Foto: Anastácia Vaz

O diretor do Núcleo, Samuel Xavier de Souza, explica que o projeto do supercomputador teve início em 2012, mas somente em 2016 começou a funcionar, possibilitando apoio às pesquisas que necessitavam de um equipamento com maior capacidade e velocidade de processamento. Dos 14 centros e unidades acadêmicas da UFRN, 11 deles possuem pesquisadores utilizando os recursos do supercomputador.

“Desde que começou a funcionar, as ações do Núcleo não pararam, cumprindo o objetivo de possibilitar que os pesquisadores contem com uma estrutura que facilite o desenvolvimento de suas pesquisas”, destaca Samuel Xavier. Segundo Samuel, quando um pesquisador precisa fazer uma simulação que levaria muito tempo para ser concluída em um computador comum, a interatividade com a pesquisa acaba se perdendo.

O acesso ao supercomputador é permitido a qualquer professor da UFRN e seus colaboradores. Além de ter acesso aos recursos computacionais, os pesquisadores podem contar com consultoria técnica em computação de alto desempenho, oferecida pela equipe de engenheiros do NPAD.

Engenheiros do NPAD oferecem consultoria técnica em computação de alto desempenho. Foto: Cícero Oliveira

O Núcleo tem como objetivo de aumentar a capacidade, a disponibilidade e a universalidade da supercomputação na UFRN através da gerência eficiente desse tipo de recurso e da promoção de treinamento e consultoria especializada aos pesquisadores. Diante de todo a relevância do trabalho desenvolvimento pelo Núcleo, professor Samuel Xavier revela que já está sendo pensada a possibilidade de o NPAD se tornar uma unidade suplementar da UFRN.

No início, o supercomputador possuía 2.176 núcleos de processamento, com duas redes de interconexão entre eles e 8 terabytes de memória RAM. Em 2019, o equipamento passou por uma expansão da capacidade, com a instalação de dois novos nós de computação, cada um com dois processadores de última geração, totalizando 32 núcleos de processamento por nó e 8 GPUs NVidia V100, também de última geração.

Com essa ampliação, os usuários passaram a ter à disposição um maior poder computacional para executar suas simulações científicas num tempo ainda menor. A expansão possibilitou que o supercomputador passasse a contar com 72 nós computacionais, totalizando mais de 2.400 núcleos de processamento, 16 GPUs e 9 terabytes de RAM.

A compra do equipamento e a criação do Núcleo foram financiados com recursos da UFRN e do Fundo de Infraestrutura (CT-INFRA), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A UFRN investiu recursos próprios da ordem de R$ 800 mil para o sistema de refrigeração da máquina. O supercomputador foi adquirido por R$ 1.893.960,00.

A pró-reitora de Pesquisa, Sibele Pergher, destaca a utilização do supercomputador para fomentar o crescimento da pesquisa na UFRN. Foto: Divulgação.

Além do supercomputador, a UFRN apoiou também através do CT-INFRA 12 (Convênio 01.13.0406.00), serviços de adequação do data center e instalação do supercomputador; suporte técnico do supercomputador; e aquisição de três softwares para complementar a infraestrutura de computação científica do NPAD.

Segundo a pró-reitora de Pesquisa, Sibele Pergher, o setor de infraestrutura em pesquisa da Propesq gerencia a execução de projetos institucionais financiados pela Finep. “Temos uma grande satisfação em ver que equipamentos e infraestruturas adquiridas por meio de projetos institucionais (como os CT-INFRAs) estejam sendo utilizados de forma multiusuária e fomentando o crescimento da pesquisa na UFRN”, afirma. Para ela, o NPAD é um exemplo a ser seguido e merece os parabéns pela marca das 100 publicações atingidas.

Fonte: Agecom/UFRN

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