A importância e a representação das mulheres nos quadrinhos

Atualmente estamos vivendo em uma era de ouro para as heroínas, com diversos filmes e séries de personagens femininas dos quadrinhos para empoderar e incentivar ainda mais mulheres e garotas ao redor do Planeta. Dentre esses, Mulher-Maravilha, que teve que esperar 75 anos para ter sua primeira película sair das páginas das revistas e ir para os cinemas.

Mas não é apenas a DC Comics que levou suas mulheres às telonas, já que a Marvel também mostrou a força das suas heroínas, já que teve uma época em que elas mal eram citadas, como a Capitã Marvel, Viúva Negra, as mutantes do X-Men, que antes só eram sexualizadas como símbolo de erotismo para o público masculino. Apesar de que, algumas pessoas – alguns homens para variar -, não curtirem muito, mas isso está mudando, e mostrando que nesse universo da nona arte há espaço às mulheres, e elas podem sim ser protagonistas, sozinhas e sem estarem na sombra de ninguém.

Todas as heroínas trabalham solos, sem precisarem de auxílio de nenhum homem, até porque, sempre que eles à ajudam, acabam atrapalhando de alguma maneira.

Por exemplo no final da série da Marvel Studios, para a Disney Plus, WandaVision, que está aí para provar que todo o seriado mostrou quão empoderada e com plena atitude que as mulheres tem sozinhas, sem precisarem de ninguém para brilhar e serem elas mesmas, sendo heroínas ou vilãs, sendo poderosas sem perder a feminilidade, o amor pela família, e sem serem vistas como uma vilã doida varrida.

No segundo filme da Mulher-Maravilha, Diana, não deixa seu lado de super-heroína de lado por causa de seu primeiro amor, mesmo ela se entregando à ele, quando a humanidade estava um caos, mas ela se liberta dele, guardando consigo em seu coração e mente, em prol ao mundo, para lutar e defender não apenas um único amor, mas perseverar pelo bem e complacência à todos os humanos. Até porque, ela têm de salvar o coletivo e não apenas uma única pessoa.

Além disso, as heroínas não são modelos, que priorizam apenas a casca, elas salvam o imaginário de todas as mulheres que querem ser independentes, sem serem coadjuvantes de homem nenhum.

Mas, não é porque as mulheres querem ser protagonistas e terem sua própria independência, que precisam odiar os homens, defendendo à todos, principalmente as outras mulheres e os mais vulneráveis na sociedade.

Visando esse empoderamento, a plataforma Social Comics, convidando grandes nomes da nona arte nacional, para contarem seus relatos e opiniões sobre “A Importância do Quadrinho Nacional”, em uma documentação prática e direta, contando os distintos projetos e trabalhos e diferenres etapas de construção.

Esse projeto é uma web série documental, que neste segundo capítulo irá celebrar a voz feminina dos quadrinhos reunindo 20 mulheres, sendo pesquisadoras, quadrinistas, jornalistas, que deram seus depoimentos e ajudaram a enriquecer e dar voz para que outras garotas sigam sonhando com o universo das artes e dos quadrinhos.

Entre essas mulheres estão Marina Takeda e Sousa, Adriana Melo, Sonia Luyten, Germana Viana, Natália Bridi, Marina Shoji, Lilian Mitsunaga, Helô D’Angelo, Gabriela Güllich, Marília Marz, Ju Loyola, Petra Leão, Thaís Carmo, Marcela Godoy e Gabriela Franco, com apresentação de Aline Diniz e Patricia Gomes.

Os primeiro episódios já encontra-se disponíveis no canais oficiais – segue os links abaixo – do Social Comics, e o segundo que foi lançado no último dia 6 de março e está imperdível, com mulheres incríveis, inspiradoras e muitas histórias inigualáveis para serem apresentadas.

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Fonte: O Barquinho Cultural

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