“Estação do Cordel” une a poesia e a tradição, em distintas formas de apresentação

A poesia de cordel é um gênero da literatura comum e popular no país, por seus versos simples e suas rimas compassadas, traduzidas em relatos orais e depois impressos em folhetos, pendurados por cordas ou barbantes. Originalmente criada no período do Renascimento, no século 16, a literatura de cordel de popularizou em relatos por suas práticas realistas e pragmáticas.

As poesias contam com seis a dez versos, onde os autores ou melhor, os cordelistas recitam de maneira melodiosa e cadenciada, que podem ser musicadas acompanhadas por violas, que trazem às declamações um parâmetro ímpar de animação e novos ouvintes a essa arte secular.

No ano de 1988, foi fundanda no Brasil a Academia Brasileira de Literatura de Cordel, com sede no Rio de Janeiro, com o propósito de reunir e difundir diferentes estilos e autores deste gênero tipicamente brasileiro. E ao passar dos anos, o cordel ganhou espaço e valorização na cena literária, tomando forma e se popularizando entre diferentes gêneros, autores e adoradores cordelistas trazem inovação e vigor a cada performance apresentada.

Como o grupo capixaba Estação do Cordel, fundado em 14 de março de 2017, Dia Nacional da Poesia, reúne poetas e amantes da poesia cordelista, realizando exposições, debates, palestras, além de contar com uma livraria com uma diversidade significativa de cordéis e livros que remetem sobre o tema, para abranger e aproximar o público desta arte imprescindível e aprazível, sendo um projeto singular que reúne o Brasil inteiro em uma arte tão viva e conceitual.

E agora com a pandemia de Covid-19 que assola todo o planeta, o projeto visa manter sua essência e aproximar seu público com debates e painéis de forma virtual, trazendo um pouco do âmago poético e literário de distintas regiões do país, colocando a poesia como pauta essencial para o desenvolvimento justo e social da humanidade.

Conheça mais sobre o Estação do Cordel aravés das redes sociais:
Facebook | Instagram | Youtube

Fonte: O Barquinho Cultural

Sair da versão mobile