Crítica: “Space Jam: Um Novo Legado” é um festival excessivo de referências

Space Jam: Um Novo Legado é o mais novo filme da Warner Bros.. Lançado no dia 15 de julho no Brasil, conta com os centenários e lunáticos personagens do Looney Tunes. Estrelado por Pernalonga, Patolino, Gaguinho e Cia, Space Jam 2: Michael Jordan está no filmee o astro da NBA, LeBron James. O filme é uma continuação do longa de 1996, Space Jam, o qual contava com, além dos personagens malucos dos Looney Tons, o eterno astro do basquete, Michael Jordan.

A premissa do filme é simples, o vilão Al G (Dom Cheadle) – um algoritmo do mal –  aprisiona  LeBron James e o seu filho, Dom (Cedric Joe), no mundo virtual, e faz uma aposta com o astro do basquete; só libertaria ele e o seu filho se vencesse o seu time em uma partida de basquete no mundo virtual. A partir daí, Lebron busca ajuda do Pernalonga e dos demais Looney Tunes para poder salvar seu filho.

Um roteiro muito parecido com o primeiro, apenas invertendo os objetivos. No primeiro os Tunes pediam ajuda à Michel Jordan para salvar o mundo Toon contra uma invasão alienígena. Neste, Lebron pede ajuda aos Tunes para salvar seu filho.

O roteiro se demonstrou preguiçoso desde o início, pegando a fórmula do original, invertendo a motivação e mudando o cenário. De resto, tudo se repete. Outro ponto fraco é o excesso de referências, são tantas que chega a poluir o filme, tira a atenção do telespectador para caçar qualquer tipo de referência jogada de qualquer jeito na tela.

Mesmo com esses problemas o filme cumpre bem o papel que propõe, as piadas são muito bem construídas, tendo um timing perfeito em cada uma delas. Destaque para uma usando o nome de um astro que aparece no primeiro filme, confundindo com um da atualidade.

Outro ponto positivo são os efeitos especiais. As mudanças entre o live action, as animações em 2D e em 3D foram muito bem feitas, e muito bem aproveitadas dentro do que a história pedia, com cada efeito sendo usado no momento certo do longa.

Space Jam: Um Novo Legado pode não ter um roteiro bom, mas é um filme bastante divertido e consegue arrancar boas gargalhadas do público. O que mais atrapalha é sua autoindulgência, com excessos de referências ao universo da Warner Bros., e o roteiro preguiçoso e pobre. Mas é um filme que se vende bem, e cumpre com a promessa de diversão, além de ser uma ótima opção para assistir com a família.

Nota: ⭐⭐

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