Caso Manoel Alves: executor de promotor volta a ser preso após recurso do MPRN

Após um recurso do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), o homem que executou a tiros o promotor de Justiça Manoel Alves Pessoa Neto voltou a ser preso. O pistoleiro Edmilson Pessoa Fontes estava no regime semiaberto e foi preso pela Polícia Militar mediante decisão judicial, após ser localizado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Oeste.

Edmilson Fontes, que havia conseguido a progressão para regime semiaberto, com tornozeleira. Ele é condenado por ter matado a tiros o promotor de Justiça Manoel Alves Pessoa Neto e o vigia Orlando Mari. Os crimes foram cometidos dentro do fórum de Pau dos Ferros no dia 8 de novembro de 1997.

Condenação

Nesta quinta-feira (21), o MPRN obteve a condenação do último envolvido no assassinato do promotor Manoel Alves que ainda não havia sido levado a júri popular. O ex-soldado PM Wilson Pereira de Alencar foi condenado a 31 anos e seis meses de reclusão em regime fechado. O juri foi realizado no fórum de Pau dos Ferros.

Wilson Pereira e o ex-juiz Lacerda, que eram cunhados, encomendaram a morte do promotor de Justiça ao pistoleiro Edmilson Fontes. Por causa das acusações do pistoleiro Edmilson, foi aberto um processo contra o juiz. Apesar de jurar inocência, o juiz foi condenado a 35 anos de prisão no dia 16 de agosto de 1999. O ex-juiz já faleceu.

O autor dos crimes foi o pistoleiro Edmilson Pessoa Fontes. Edmilson se entregou à polícia meses depois dos crimes e admitiu ter matado o promotor a mando do juiz da própria cidade, Francisco Pereira de Lacerda. O juiz Lacerda mandou executar o promotor porque este seria testemunha de acusação contra o juiz numa denúncia que um advogado da cidade pretendia fazer sobre irregularidades no fórum.

Imagem: Reprodução

Fonte: MPRN

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