‘Belfast’ – Um drama intenso sob o infante olhar sutil e bem humorado de um jovem garoto

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Em meados da década de 1960, a Irlanda vivia um conflito civil árduo, de total violência e caos, aonde católicos e protestantes (a maioria na região) estavam em um duelo intenso, em que os irlandeses do sul queriam a independência, enquanto os do norte, preferiam manter os laços com os britânicos, mergulhando a sociedade em uma guerra contínua que tirou muitas vidas, em um tumulto territorial, principalmente na região de Belfast, situado ao norte da Irlanda.

No longa de Kenneth Branagh, Belfast, apresenta este drama homônimo a cidade, que viveu momentos de caos e tensão, baseado nas visões do jovem Buddy, que vive essa rotina sem nem mesmo saber a tamanha gravidade deste enfrentamento, permeado pela sutileza e bom humor, a produção descreve o filme como suscetível e comovente, em que mesmo após as terríveis perdas e as mudanças bruscas e desconfortante vivida por sua família, eles seguem seu destino longe daquele campo de guerra, deixando sonhos para trás, mas com o ensejo de reconstruir um novo âmbito para suas vidas, sem olhar credo, raça ou classe social, apenas deixando se levar pela alma e o coração.

O filme conta com essa premissa, em mostrar de maneira bem humorada e de forma despretensiosa situações inerentes mediante a um conflito vulnerável, aonde a população está cercada de medo e temor, sob uma guerra ultrajante sobre domínio, poder e independência, narrando a vida de uma família da classe trabalhadora, que só quer viver em paz junto àqueles que os amam.

Belfast é estrelado pela indicada ao Globo de Ouro Caitríona Balfe, a vencedora do Oscar Judi Dench, Jamie Dornan, Ciarán Hinds e apresenta Jude Hill, de dez anos. Dornan e Balfe interpretam um apaixonado casal da classe trabalhadora envolvido no caos, com Dench e Hinds como os avós perspicazes. Com produção de Branagh, Laura Berwick, Becca Kovacik e Tamar Thoma, o filme chega nesta quinta-feira (10), nos cinemas brasileiros, distribuído pela Universal Pictures.

Fonte: O Barquinho Cultural

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