‘Elvis’ – um drama intenso de paixão, ascensão e batalhas excessivas sobre um dos maiores ícones da cultura pop do século 20

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Elvis Aron Presley nasceu branco, mas sua alma e seu swing sempre foram negros, o que influenciou toda sua obra e requebrado inovador e irreverente para a época, e foi justamente essa vibração que Baz Luhrmann transpassou na cinebiografia sobre o artista que chega aos cinemas.

O longa Elvis, traz Austin Butler interpretando o icônico e memorável Elvis Presley, entregando por completo, o ator reencarna o músico em performances inigualáveis e surpreendentes, que ora você acredita mesmo de que “Elvis não morreu”, e ele está na sua frente trazendo o melhor de seu ritmo.

No filme capta a essência particular que o inspirou a ser o grande artista qual ele se tornaria, e o amor estimado que ele tinha com seus pais e irmãos, tanto que Graceland – casa onde Elvis viveu até seus últimos dias – foi construída em homenagem à sua mãe, que o incentivava mas tinha resguardo sobre seu futuro, porém sempre o deixava decidir por si e realizar seu sonho.

A produção explora com veemência toda o âmago e a referência de uma vida de música, humildade e holofotes, mostrando o sonho de um homem que apenas queria conquistar o mundo com seu ritmo característico e canções intensas e expressivas, mas que acabou tendo conflitos eminentes com seu agente o Coronel Tom Parker, interpretado por Tom Hanks, mostrando o Rei do Rock por trás das cortinas, sempre com sutileza e precisão nos detalhes mais evidentes envoltos na rotina de Elvis, passando pelo alistamento no exército, durante a Guerra do Vietnã e a carreira como ator em Hollywood.

A trama ainda mostra o vício do cantor em diferentes substâncias, que o levaram a óbito aos 42 anos de idade, deixando sua esposa Priscilla (Olivia DeJonge) e a pequena Lisa Marie, de apenas 9 anos, suas maiores paixões por quem Elvis entregava sua vida, mas que ele acabou se deixando levar pelas drogas, em um horrenda overdose que o impossibilitava até mesmo de performar em suas últimas apresentações.

E claro que não poderia haver muita música no longa do Rei do Rock, com sucessos icásticos de Elvis, performado de maneira fulgente por Butler, que faz com que os espectadores cantem junto. Além de adaptações interpretadas por artistas da música pop atual que levaram a essência musical de Elvis em seus desempenhos musicais, compartilhando e conectado o público em geral com o legado e a importância deste artista único e eloquente até os dias de hoje.

Elvis, é um drama fidedigno permeado de emoção, representado com precisão e relevância, sob uma trama envolvente e enternecedora sobre a vida intensa e inerente do maior ícone da música, sob uma narrativa envolvente que mostra desde sua infância, as influências, o estrelato, e mudança estrondosa da cultura pop, em uma ebulição distinta, transformando-o em um símbolo cultural não apenas nos Estados Unidos, mas em todo planeta, tornando Elvis Presley um dos artistas mais significativos do século 20.

Fonte: O Barquinho Cultural

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