Projeto Afeto Cultural “Uma Reverência Aos Mestres da Vila de Ponta Negra” realiza exposição fotográfica neste sábado

O Projeto AFETO CULTURAL “UMA REVERÊNCIA AOS MESTRES DA VILA DE PONTA NEGRA” tem como principal objetivo reconhecer e valorizar os mestres vivos e in memoriam que fazem parte da história local do bairro Vila De Ponta Negra. A Vila é um reduto de rendeiras e pescadores que trazem em suas memórias ensinamentos populares e tradicionais, mas que estão sendo apagados pelo contexto social e pela massificação das mídias digitais. Sendo assim, o objetivo do projeto é apresentar a tradição local às novas gerações, se unindo à tecnologia através de oficinas e exposições de registros fotográficos dos reconhecidos fotógrafos do Rio Grande do Norte: Canindé Soares, João Maria Alves, Flávio Rezende e Maria Maré, fotógrafa da própria comunidade, as fotos do Mestre Sebastião Matias – Rei dos Congos, palhaço e brincante do pastoril e Mestre do Maçariquinho da Beira da Praia – serão cedidas pelo filho e fotógrafo Caubi Matias; e as fotos do Mestre Severino do Coco de Roda, falecido no dia 6 de agosto,  foram afetuosamente cedidas pelo acervo do Grupo Coco de Roda de Mestre Severino, de autoria de Diogo Ferreira e Alana Alencar.

O projeto tem  a entrega de placas de cerâmica, elaboradas pelas artistas Vivi Fujwara e Clarissa Torres, em homenagem aos 8 mestres da Vila e uma placa com a poesia afetiva da saudosa Professora Zélia dos Prazeres, serão fixadas na Praça do Cruzeiro

O Afeto Cultural foi contemplado pelo edital de Economia Criativa do SEBRAE 2022 e conta com o apoio da Fundação Cultural Capitania das artes/SECULT, parceiro do projeto “AS CORES DA VILA”, e as iniciativas reforçaram a importância da cultura popular através dessas homenagens.

A programação contará com apresentação da orquestra do Sol, Show de Rafaela Brito, mostra audiovisual, além da estreia do vídeo clipe “Ensinamentos da Borboleta”, de Deth Haak, também contemplado pelo edital de Economia Criativa do SEBRAE 2022.

“Essa união de projetos do mesmo território é uma estratégia acolhedora e muito dinâmica, porque potencializa a visibilidade de nossas ações. É urgente a valorização desses mestres, queremos para além de homenagear, fazer um alerta a toda a sociedade para que enxergue e valorize essas pessoas. Nossos mestres são um patrimônio que não tem como ser guardado, ele está na pessoa, na sua grandiosidade de fazer de uma brincadeira um momento cheio de uma energia sagrada. Queremos reverenciar essa representatividade para a comunidade onde eles estão inseridos, para que esse reconhecimento transcenda ao tempo e ao espaço”, destaca Nathy Passos – coordenadora do projeto as Cores da Vila.

Sem a presença dos mestres populares não existe manifestação cultural e sem manifestação cultural não existe identidade de território. Sendo assim, é de suma importância valorizar e dar visibilidade aos Mestres da Vila de Ponta Negra pelo que eles representam: seus saberes ancestrais.

SERVIÇO:

Imagens: Divulgação

Fonte: Assessoria de Comunicação

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