A era das clínicas digitais

Independente do cargo ocupado, quem trabalha na área da saúde sabe que as transformações digitais chegaram para ficar e tomaram, desde o advento da pandemia de Covid-19, uma proporção, importância e velocidades muito grandes. Seja um gestor, médico, recepcionista ou mesmo o responsável pelo marketing, os agentes de saúde não podem retroceder e precisam se manter cada vez mais atualizados.

É inegável que o desenvolvimento, análise e aplicação de soluções e softwares para aprimorar os processos internos e, consequentemente, o atendimento ao paciente, se tornou uma premissa obrigatória de qualquer instituição de saúde que deseja se destacar no mercado.

Um aspecto interessante é notar que o Brasil é um país considerado de muitos “early adopters”, ou seja, a adoção do brasileiro à novas tecnologias é muito mais acelerada do que em países considerados de primeiro mundo. Um bom exemplo é a Doctoralia, considerada a plataforma líder global de saúde, cujo alcance é de 21 milhões de pacientes todos os meses, somente no Brasil. Além disso, a Doctoralia conta com cerca de 33 milhões de visualizações, 6 milhões de agendamentos de consultas e 78 mil opiniões de pacientes, por mês.

É preciso ressaltar que a digitalização de clínicas não é um processo simples e passa por diversos desafios, desde o agendamento e questões administrativas até o não comprometimento da qualidade do atendimento ao paciente na transação do off para o online.

Antes de promover a digitalização da clínica, é necessário estudar também o perfil do paciente. Um estudo da Doctoralia aponta o perfil dos usuários, o chamado “paciente digital”, onde 67,1% dos pacientes que agendam consultas na plataforma são mulheres – as chamadas “gestoras da saúde da família”, têm entre 25 e 34 anos, 82,9% usam smartphones para realizar os agendamentos de consultas e aproveitam horários alternativos para marcar um tratamento – o que é confirmado pelo dado de que 35% de todas as consultas agendadas via Doctoralia são feitas fora do horário comercial.

Por fim, como dito no início desta matéria, não há como reverter ou refrear os avanços tecnológicos. Gestores de clínicas e instituições de saúde devem se aprimorar e fazer o melhor uso das ferramentas disponíveis, promovendo a automatização de processos e economia de tempo com atividades burocráticas; se comprometer com a qualidade do atendimento ao paciente, promovendo autonomia de agendamentos e pagamentos; e integração de dados, facilitando a gestão de consultas e centralização de informações sobre o histórico do paciente em apenas um local.

Imagem: Reprodução

Fonte: Assessoria de Comunicação/Doctoralia 

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