Menina brasileira responde bem ao tratamento contra câncer raro e agressivo

A notícia da cura do menino belga Lucas Jemeljanova, de 13 anos, diagnosticado com o câncer raro e agressivo glioma intrínseco difuso (DIPG) aos seis anos, reforçou a esperança e a fé dos pais da menina Maria Flor, de seis anos, Stanley Silva e Juliana Dantas. A família de Maricá, no estado do Rio de Janeiro, luta desde o final de 2022, quando foi fechado o diagnóstico DIPG, por médicos particulares e por profissionais do Instituto estadual do Cérebro Paulo Niemeyer (IECPN). Com uma mobilização grande e constante, promovendo vaquinha eletrônica, várias rifas e vídeos de cantores, humoristas, ex-jogadores de futebol, a criança está no estágio quatro do tratamento, através de um estudo de fase três, realizado no Institute Baptist Health South Florida, nos Estados Unidos.

Juliana Dantas conta que a Maria Flor está levando uma vida normal. Ela acredita que a medicação ONC 201 está promovendo benefícios para a filha. Segundo Juliana, a menina está levando uma vida bem próxima do normal. “Minha filha voltou a fazer tudo. Está indo ao colégio, brinca, anda de bicicleta, está mais alegre”, destaca. Juliana disse que o estudo em que a Maria Flor está participando é diferente do realizado na França. “O tratamento nos Estados Unidos atua para neutralizar, parar o crescimento do tumor. Já o caso menino Lucas trabalha na diminuição do câncer. Graças a Deus o tumor do Lucas sumiu! É um milagre”, considera Dantas.

Juliana e Maria Flor

Stanley e Juliana estão sempre atentos às novidades da medicina. Inclusive, Juliana destaca que o médico Sérgio Cavaleiro é muito conceituado nesse segmento da medicina oncológica. “Ele é um dos melhores que encontramos. Recentemente, o Dr Sérgio veio de intercâmbio, em Nova Iorque, sobre o medicamento ONC 201. O especialista avaliou que a medicação com que a Maria Flor está sendo tratada é o estudo mais promissor. A respeito da possibilidade de cirurgia, o médico disse para esperar um pouco mais para acompanhar o tratamento da Maria Flor com o ONC 201. A situação atual é que o tumor está parado, estabilizado. Esse é o progresso”, conta.

O progresso em busca da cura da Maria Flor deixa os médicos americanos impressionados. “A equipe médica fica muito feliz e impressionada com o atual estado da Maria Flor, porque o estudo está dando certo, e ela está sem grandes sequelas. A única sequela que ela tem é uma paralisia parcial que, hoje, na verdade, ela tem uma paralisia no olhar. Por exemplo: quando ela quer olhar para o lado, a Maria Flor tem que levar a cabeça junta, porque o olho não vai sozinho, mas com a diminuição do tumor isso vai voltar ao normal. Os médicos ficam muito felizes e querem vê-la constantemente e pedem que a gente mande vídeos dela. É muito interessante o carinho deles com a Maria Flor”, comenta Dantas.

Maria Flor e irmãos

Sem hesitar, Juliana Dantas afirma que a cura do menino Lucas Jemeljanova atua como se fosse uma luz no fim do túnel. “Essa luz no fim do túnel virou um holofote, mas eu ainda creio que o Lucas é um milagre, porque ele foi o único do estudo que ficou curado totalmente. Sete outras crianças no ensaio clínico foram consideradas como respostas prolongadas, depois de não terem recaídas durante três anos após o diagnóstico, mas apenas o tumor do Lucas desapareceu completamente”, recorda.

Para a Maria Flor continuar seguindo com o tratamento nos Estados Unidos, a família pede para que todos continuem comprando mercadorias na lojinha virtual e também as inúmeras rifas. As doações da vaquinha virtual pararam completamente. “Quando os jornais O Globo, Extra e O Dia publicaram matérias sobre a Maria Flor, houve bastante doações para a vaquinha virtual, mas, hoje, não há mais doação. Todo mês precisamos ir aos Estados Unidos buscar a medicação. É o ONC 201 que segura o tumor”, conclui Dantas. Para ajudar no tratamento da Maria Flor, acesse o site rifa solidária da Maria Flor: Salmos 91 / 23 – Leiam (google.com).

Imagens: Divulgação

Fonte: Assessoria de Comunicação

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