Aedes aegypti: Uso de repelentes exige cautela, alerta farmacêutica

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Com a disseminação contínua da dengue, a proteção eficaz contra o Aedes aegypti tornou-se uma prioridade para a população, especialmente em áreas onde essas doenças são endêmicas. Segundo especialistas, um dos aliados na proteção contra o mosquito são os repelentes, utilizados na maioria das vezes em forma tópica, encontrados como aerossol, gel, loção ou spray.

A farmacêutica Cândida Mendonça, professora da Universidade Potiguar (UnP), integrante do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil: o Ecossistema Ânima, explica que os repelentes podem trazer na sua composição substâncias sintéticas ou derivadas de plantas que têm capacidade de repelir insetos.

“As substâncias mais comuns são as sintéticas como a Icaridina e o Metilo Benzamida que são seguros e têm uma ampla eficácia contra o Aedes aegypti. E também temos os que possuem o óleo de citronela na sua composição, que também são eficazes, mas podem causar irritações na pele”, explica.

Em relação ao uso desses produtos em crianças, a profissional orienta sobre concentração das substâncias adequadas à idade. “Os repelentes podem ser utilizados de seis meses a dois anos, apenas uma vez no dia, na concentração de dez por cento. Em crianças de dois a doze anos, em concentrações de dez por cento, até três vezes ao dia. Acima de doze anos, pode utilizar concentrações acima de dez por cento até três vezes ao dia”, explica Cândida Mendonça.

Muitas pessoas também costumam utilizar os repelentes ambientais, encontrados em formatos espirais, líquidos e pastilhas em aparelhos elétricos. Segundo a farmacêutica da UnP, esses produtos apenas afastam os mosquitos e é preciso atenção na hora de utilizá-los.

“Os repelentes utilizados em aparelhos elétricos ou espirais não devem ser utilizados em locais com pouca ventilação e são contraindicados por pacientes asmáticos ou que tenham doenças respiratórias. Eles podem ser utilizados em qualquer ambiente da casa, desde que estejam, no mínimo, a dois metros de distância das pessoas e que o local seja bastante arejado”, orienta.

A especialista da UnP ainda cita alguns outros cuidados necessários na hora de usar o repelente:

Imagem: Freepik

Fonte: Assessoria de Comunicação/UnP

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