Projetos desenvolvidos na EAJ recebem Prêmio Inovação das Águas Potiguares

Pesquisas produzidas no Laboratório de Produtos Florestais Não Madeireiros, da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ/UFRN), vencem Prêmio Inovação das Água Potiguares. A premiação criada pelo Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn) ocorreu na última sexta-feira, 22, no auditório do Parque das Dunas. O objetivo é reconhecer iniciativas que se destaquem pela contribuição da segurança hídrica, gestão e uso dos recursos hídricos visando o desenvolvimento sustentável.

Na categoria Produções Científicas, duas pesquisas de mestrandos da UFRN receberam o prêmio. Em 2º lugar ficou o projeto Inovação tecnológica: Coagulante Orgânico de Terminalia catappa L., desenvolvido por Luan Cavalcanti da Silva, sob orientação da  professora Tatiane Kelly. Em 3º lugar, foi o projeto Uso de coagulantes orgânicos de origem vegetal na mitigação de mananciais eutrofizados do semiárido: uma abordagem experimental, apresentado por Guilherme Adler Aciole Medeiros e orientado pela professora Vanessa Becker.

A pesquisa de Luan Cavalcanti mostra uma alternativa para o tratamento de água com um coagulante natural. Com o uso das cascas de castanholas (catappa L), coletadas na EAJ, foi comprovado que a opção sustentável reduz a turbidez da água, mantém o pH equilibrado, reduz o lodo e aumenta o tempo de uso dos materiais, além de não conter riscos à saúde.

Todas as etapas da pesquisa foram realizadas no Laboratório de Produtos Florestais Não Madeireiros. Para Luan, mestrando em Ciências Florestais, foi um imenso prazer conquistar esse prêmio. “Fiquei muito feliz em poder mostrar nosso trabalho para comunidade”, disse o pesquisador.

O segundo projeto vencedor foi testado em quatro reservatórios do semiárido, localizados em Acari, Assú, Currais Novos e Parelhas, uma técnica para a mitigação da eutrofização com o uso de três coagulantes, sendo dois deles produzidos no laboratório da EAJ. Guilherme Adler, mestrando em Engenharia Civil e Ambiental, destacou o reconhecimento do esforço e dedicação de todos os envolvidos neste trabalho. “Também fico muito feliz por este prêmio nos ajudar na divulgação científica, mostrando à sociedade um pouco do que estamos desenvolvendo na Universidade”, afirma.

Imagem: Reprodução

Fonte: Agecom/UFRN

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