Romântico, sensual, cômico: 9 filmes para ver a dois na Netflix

Nem sempre é fácil encontrar o filme ideal para ver a dois: os gostos pessoais de cada um podem não ser compatíveis e, a depender da intensidade ou temática do longa, ele pode estragar o clima do casal. Confira abaixo nove produções com toques de comédia, romance ou sensualidade disponíveis na Netflix para ver com aquela pessoa especial:

O Virgem de 40 Anos (2005)

Funcionário de uma loja de eletrônicos, Andy (Steve Carell) conta aos seus colegas, durante um jogo de poker, que, aos 40 anos, continua virgem. Eles tentam ajudá-lo de diversas maneiras a perder a virgindade, mas nada dá certo. Andy volta a ter esperanças de fazer sexo quando começa a namorar Trish (Catherine Keener) – o problema é que ela propõe que eles esperem um tempo antes de ir para a cama. Dirigido por Judd Apatow, conhecido por abraçar projetos cômicos sobre adultos cheios de problemas com relacionamentos (GirlsLoveLigeiramente Grávidos), o filme é uma comédia para adultos que consegue unir, a um só tempo, o escracho, um protagonista bobo que inspira compaixão e uma levíssima pitada de romance.


Enquanto Você Dormia (1995)

Lucy (Sandra Bullock) é uma solitária funcionária de uma estação de trem que vê Peter (Peter Gallagher), por quem é apaixonada platonicamente, ser roubado e jogado nos trilhos. Ela o salva, mas ele entra em coma. Quando vai visitá-lo, a moça conhece a família do rapaz – que passa a achar que eles estão noivos e a acolhe. Nesse ínterim, porém, ela se apaixona pelo irmão de Peter, Jack (Bill Pullman). É uma comédia romântica que segue a tradição do gênero, com leveza e um casal para quem torcer, além de atuações cativantes principalmente de Sandra Bullock – em seu primeiro papel principal, que a confirmou como atriz de sucesso – e Bill Pullman.


Carol (2015)

Adaptação do livro de mesmo nome de Patricia Highsmith, o longa de Todd Haynes (Longe do ParaísoNão Estou Lá) mostra o relacionamento entre duas mulheres – uma (Rooney Mara) ainda descobrindo seus sentimentos e sexualidade e outra (Cate Blanchett), madura, que tenta evitar uma briga judicial pela guarda da filha com seu quase-ex-marido – na Nova York da década de 1950. O filme retrata com incrível delicadeza uma história de amor, ancorada nas fortíssimas atuações de Cate Blanchett e Rooney Mara, ambas indicadas ao Oscar de 2016 pela produção.


Segundas Intenções (1999)

Kathryn (Sarah Michelle Gellar) e Sebastian (Ryan Phillippe) são jovens de 17 anos que não têm vínculo de sangue, mas se tornaram meios-irmãos após o casamento de seus pais. Manipuladores, eles fazem uma aposta: se o garoto conseguir dormir com a virgem Annette (Reese Witherspoon), a meia-irmã aceitará ir para a cama com ele. Mesmo que não seja um filmaço digno de Oscar, o longa que mostra a vida de jovens com muito dinheiro e poucos escrúpulos marcou a adolescência de uma geração entre o final dos anos 1990 e começo dos 2000 com uma história marcada pela sensualidade e quebra de tabus.


Nada a Esconder (2018)

Um grupo de sete pessoas – três casais e mais um rapaz – com décadas de amizade se encontra para jantar e decide fazer uma experiência: colocar os celulares sobre a mesa e ler em voz alta todas as mensagens que chegarem e atender todas as ligações em viva-voz. Como esperado, o jogo acaba revelando diversos segredos. Remake de um filme italiano que também ganhou versão espanhola, o longa francês propõe uma discussão sobre fidelidade, criação dos filhos, casamento e amizade com um roteiro cheio de revelações e reviravoltas.

Ressaca de Amor (2008)

Deprimido com o término do namoro com Sarah (Kristen Bell), Peter (Jason Segel) decide ir passar as férias no Havaí na tentativa de se animar – sem saber que a ex foi justamente para lá curtir as praias com o novo amado e está hospedada no mesmo hotel que ele. Eles descobrem a coincidência e decidem continuar no mesmo lugar, mesmo que isso signifique que vão se esbarrar nos momentos mais inconvenientes. O filme de Nicholas Stoller (de Vizinhos e da série Amigos da Faculdade) tem altas doses de humor e constrangimento, muitas vezes unidos, com pinceladas de sexo e romance.


Toc Toc (2017)

Seis pessoas se encontram na sala de espera de um médico e são informadas de que, não só o especialista em transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) está atrasado, mas também, por um erro, elas tiveram suas consultas marcadas todas para o mesmo horário. Cada um com uma manifestação de TOC, os pacientes compartilham suas histórias e tentam encontrar uma solução para seus problemas. Apesar de tratar de um transtorno sério, o filme espanhol é leve e envereda para o lado da comédia, então é uma boa pedida quando se deseja ver algo descontraído – mas que não perde de vista alguns pequenos dramas humanos.


Enquanto Somos Jovens (2014)

Josh (Ben Stiller) e Cornelia (Naomi Watts) estão casados há anos e naquele ponto da vida em que começam a avaliar se foi correta a decisão de não ter filhos e se ainda vale a pena retomar projetos idealizados na juventude. Eles saem da rotina, porém, quando conhecem o jovem casal Jamie (Adam Driver) e Darby (Amanda Seyfried) e passam a fazer todo tipo de atividade fora do comum para a sua realidade – como participar de uma cerimônia com alucinógenos. O filme de Noah Baumbach (de Frances Ha e A Lula e a Baleia) é um retrato realista do envelhecimento de duas pessoas e as questões envolvidas nesse processo – além de uma leve alfinetada, bem-humorada, na juventude hipster.


Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (2014)

Leonardo (Ghilherme Lobo) é um adolescente cego que vai à escola acompanhado de sua melhor amiga, Giovana (Tess Amorim), diariamente. O equilíbrio é quebrado quando um novo aluno, Gabriel (Fabio Audi), se junta a eles – e faz despertar em Leonardo sua primeira paixão. O longa de Daniel Ribeiro trata com sensibilidade dos primeiros amores e da rotina de um garoto que, no auge de sua adolescência, briga por sua independência como tantos outros, mas com a barreira extra de ter de lidar com pais superproterores.

 

Fonte: Veja

Imagem: reprodução

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