Inspeção no Tarcísio Maia encontra corredores lotados e estrutura precária

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O Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed) realizou na manhã deste sábado, 4, uma visita ao Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, para verificar as condições da unidade. A inspeção foi feita pelo presidente da entidade, Geraldo Ferreira Filho, e pelo delegado regional do Sinmed em Mossoró, Ronaldo Fixina Barreto.

Maior hospital público da região Oeste Potiguar, o Tarcísio Maia abriga os “mesmos dramas da saúde pública do Brasil”, segundo Geraldo Ferreira. “Superlotação, corredores lotados, sucateamento das instalações e equipamentos, pacientes sem privacidade, macas sem lençóis, macas no chão, acompanhantes sem sequer uma cadeira para sentar. Quadro difícil. Resta lutar muito para melhorar essa realidade”, resumiu o presidente do Sinmed.

Em imagens disponibilizadas pelo sindicato, é possível ver os problemas na unidade. Além da falta de leitos para atender os pacientes, o Tarcísio Maia também está com a estrutura deteriorada, com rachaduras, infiltrações na parede e pintura descascando. Há muita improvisação de estrutura também.

Médicos Geraldo Ferreira (esq.) e Ronaldo Fixina em visita ao hospital

Paredes do hospital apresentam infiltrações

Em pronunciamento na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte nesta semana, o deputado estadual Allyson Bezerra (Solidariedade) também denunciou os problemas no Tarcísio Maia. O parlamentar pediu à Secretaria Estadual de Saúde investimentos para o hospital, como a construção de mais leitos e reposição de materiais.

“Diariamente, são atendidas pessoas em situação de urgência, no entanto, a unidade não dispõe de leitos suficientes para atender a demanda. Por este motivo, vários pacientes ficam internados nos corredores, ficando vulneráveis a diversos tipos de infecção. É necessário um projeto para aumentar o número de leitos e desafogar os corredores, garantindo o direito do cidadão a um serviço público de qualidade e eficiente”, justificou o deputado.

“O hospital de Mossoró passa por um estado de calamidade com a falta de materiais básicos para simples procedimentos de enfermaria, como luvas, gases, máscaras, etc. É necessário que se faça a reposição desses materiais com urgência, para garantir a saúde e segurança dos pacientes e funcionários do hospital”, enfatizou Allyson.

Imagens:: Sinmed RN / Reprodução

Fonte: Agora RN

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