Em tempos de ódio e amargura, não podemos esquecer a história dessa menina, que se tornou um símbolo da Segunda Guerra Mundial, que foi a Annelies Marie Frank, conhecida como Annie Frank. A jovem se tornou uma das figuras mais discutidas da história após a divulgação póstuma do Diário de Anne Frank (1947), no qual documentou suas experiências enquanto vivia escondida em cômodos ocultos de uma empresa durante a ocupação alemã nos Países Baixos na Segunda Guerra Mundial.
Desde então, passou a ser referida como um “símbolo da luta contra o preconceito” e teve sua história servindo como base para diversas peças de teatro e filmes ao longo dos anos. Em 1999, foi contemplada como uma das pessoas mais importantes do século XX em uma lista organizada pela revista Time e também diversas outras publicações, além de ser relatada em obras de muitos autores.
Como a escritora e jornalista holandesa, Janny van der Molen, que relatou com delicadeza e de forma comovente a vida de Anne e sua família antes do início da guerra, na Alemanha, sua mudança para a Holanda quando da ascensão de Hitler, a fuga para um esconderijo onde a família passou dois longos anos, quando a cidade de Amsterdã foi invadida e, finalmente, sua captura e morte, no livro “O mundo de Anne Frank: Lá fora, a guerra“.
A obra relata os dias vividos num esconderijo em Amsterdã com a família durante a Segunda Guerra Mundial dispensa maiores apresentações, o lançamento O Mundo de Anne Frank, de Janny van der Molen, merece ser conhecido pelo leitor brasileiro.
O título, que chega às livrarias em meio aos 70 anos do fim do conflito e da morte da jovem, é resultado de extensa pesquisa, feita com o apoio da Fundação Anne Frank, e recria a história da jovem judia de forma acessível para todas as idades, (re)contando a história de Anne Frank com sensibilidade, a partir de seu famoso diário e de informações históricas, fotografias e belas ilustrações.
Uma história emocionante de uma jovem e sua família, antes da perseguição dos nazistas às famílias judias na Alemanha de Hitler. Apesar de milhões de jovens e adultos terem lido e de ainda lerem os diários de Anne Frank, muito poucos conhecem a história de sua família e a infância feliz, ceifada pelo regime nazista. Em um lar feliz, pleno, com brincadeiras, amigos e acolhedor, que foi destruído pela ganancia e ódio nazista, que destruíram famílias, eliminando muitas vidas em plena Segunda Guerra Mundial.
O livro é um importante ensejo para tomar conhecimento, refletir e discutir sobre os horrores do nazismo e dos regimes totalitários em geral, abordando ainda a questão dos preconceitos como o antissemitismo, o racismo e muitos outros de que são vítimas diversos grupos sociais ainda hoje. Uma publicação que mostrará aos milhões de leitores a história de Anne Frank e sua família, em uma infância feliz, ceifada pelo regime nazista.
Fonte: O Barquinho Cultural
