Dirigido e estrelado pelo iniciante Michael B. Jordan, e roteirizado por Keenan Coogler em parceria com Zach Baylin. Creed 3, novamente conta sobre o lutador de boxe Adonis Creed em uma nova empreitada, dessa vez, enfrentando um velho conhecido que se ergue como rival e oponente a altura para tirar o campeão da aposentadoria.
Direto da franquia de sucesso de décadas passadas para uma nova fase repleta de novas histórias sobre um homem que consegue tudo através do esporte. O filme tem muito mais a apresentar que socos e chutes em um ringue. É sobre tudo que o diretor consegue extrair das entrelinhas em diálogos ricos para o entendimento do público.
A trama não é nada de explodir cabeça, mas tem méritos pela forma como articula um ritmo palatável para o público conseguir entender todo o contexto da história. Michael B. Jordan, traz uma leveza a Adonis Creed, mostrando ele como pai, empresário e esportista aposentado, colocando camada de amadurecimento no personagem.
O Jonathan está impecável no filme, é possível ver e sentir o abandono apenas olhando nos olhos dele, assim como, sentir empatia pela motivação que o leva a desafiar Adonis Creed pelo título recém conquistado. As cenas de luta dentro da história inova em mostrar ângulos bem fechados nos golpes dos lutadores, ao mesmo tempo que mostra os pequenos vislumbres de pensamentos antes do ataque.
No final, Creed novamente traz uma história de superação sem deixar de lado novas formas de mostrar lutas insanas, construindo um novo legado sem ajuda do antigo mentor, se é que me entendem. Um salve para a trilha incrível do filme Creed, no mais, a história funciona dentro e fora do ringue, constrói um legado sozinho para uma nova franquia. O filme entra em cartaz no dia 2 de março nos cinemas.
Fonte: O Barquinho Cultural