O mercado de trabalho no Rio Grande do Norte chegou ao final de 2024 com um total de 34.294 empregos com carteira assinada criados ao longo do ano, recorde desde a implantação do Novo Caged em 2020. Em relação ao saldo de 2023, houve crescimento de 52,5%, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Como tradicionalmente ocorre em dezembro, o número de demissões no mês foi maior que o de admissões, consequência da dispensa de trabalhadores temporários contratados para atender ao aumento da demanda do final de ano. O saldo negativo foi de 2.617 vagas, sobretudo na Construção e no setor de Serviços.
Todas as Unidades da Federação apresentaram saldos negativos em dezembro, com maior impacto em São Paulo (-190.569), Minas Gerais (-68.617) e Santa Catarina (-43.017).
A criação de empregos formais vem crescendo de forma sustentável no RN. Foram 110.450 no pós-pandemia. Com isso, o estoque de empregos celetistas, isto é, o número de pessoas no mercado formal de trabalho (com carteira assinada, contribuindo para a Previdência Social e contando tempo para aposentadoria) foi para 536.215, também o maior da série histórica. Em 2024, o RN criou mais empregos que estados como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
“As informações do Caged apontam para um saldo positivo e aumento expressivo na criação de empregos em relação aos anos anteriores. São bastante significativas e confirmam o acerto das políticas públicas que temos adotado para estimular o desenvolvimento sustentável, justo e inclusivo do Rio Grande do Norte”, afirmou a governadora Fátima Bezerra.
A chefe do Executivo estadual acrescentou que o governo tem a preocupação de tomar decisões na área econômica “levando em consideração a necessidade de estimular o fomento à geração de novos empregos no Rio Grande do Norte. Isso tem resultado em oportunidades de trabalho para a população, como demonstram os números do Caged.”
O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte Silvio Torquato destacou a condução eficiente e criteriosa do Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial (Proedi), os investimentos na melhoria da infraestrutura, como recuperação das estradas, e incentivos a setores para os quais o Estado tem vocação e protagonismo, como nas energias renováveis, além de programas como o Pró-gás e o permanente diálogo com os setores produtivos em busca das melhores soluções para um ambiente adequado ao empreendedorismo com justiça social. “Tudo isso resulta efetivamente em mais empregos para os potiguares. Os números e as estatísticas do Caged agora divulgados comprovam. Em 2025, a colheita será ainda mais expressiva, porque seguiremos em frente para termos um saldo ainda melhor na geração de emprego para os potiguares”, ressaltou o secretário.
O grupamento econômico que mais criou empregos em 2024 no Rio Grande do Norte foi o de Serviços, com abertura de 17.088 postos de trabalho, seguido pelo Comércio (6.099), Construção (5.150), Indústria (4.876) e Agropecuária (1.088).
No Nordeste foram criados 330.901 empregos formais no ano passado e no Brasil, 1.693.673.
MAPA DO EMPREGO 2024
Municípios com maior número de postos criados
Natal
Total: 12.217
Grupamentos econômicos: serviços e indústria
Mossoró
Total: 6.736
Grupamentos econômicos: serviços e construção
Parnamirim
Total: 4.315
Grupamentos econômicos: serviços e comércio
Currais Novos
Total: 1.664
Grupamentos econômicos: construção e comércio
Assu
Total: 1.353
Grupamentos econômicos: construção e comércio
Imagem: Sandro Menezes
Fonte: ASSECOM/RN
