O ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, preso por agredir a namorada com mais de 60 socos dentro de um elevador em um condomínio de Natal, foi indiciado por tentativa de feminicídio. O inquérito foi remetido ao Ministério Público pela Polícia Civil.
No relatório final, a Polícia Civil reforçou a necessidade de manutenção da prisão preventiva, já decretada, “diante da gravidade dos fatos, da periculosidade do indiciado e da necessidade de proteção à integridade física e psicológica da vítima”.
Igor Pereira Cabral está preso na Cadeia Pública Dinorá Simas, em Ceará-Mirim. Na última sexta (1) ele denunciou que foi agredido na prisão. Em depoimento ele afirmou que foi colocado em uma cela isolada, algemado e nu, e agredido por policiais penais com murros, chutes, cotoveladas e com uso de spray de pimenta.
A Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) informou que tomou providências imediatas ao tomar conhecimento das agressões sofridas por Igor Eduardo Pereira Cabral, “supostamente praticadas por policiais penais de plantão”.
Nesta segunda (4), o agressor emitiu uma nota através do advogado de defesa, onde pede perdão e diz que que a atitude foi “influenciada por um contexto de uso de substâncias e instabilidade emocional”.
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A mulher espancada com mais de 60 socos pelo namorado no elevador de um condomínio em Natal passou por uma cirurgia para restauração de ossos do rosto nesta sexta (1º).
O objetivo da cirurgia foi “restaurar a forma e a função do rosto” da vítima, segundo o Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol), responsável pela operação. A vítima sofreu múltiplas fraturas no rosto e no maxilar.
O crime aconteceu no dia 26 de julho e foi flagrado por câmeras de segurança. O agressor, o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Cabral, foi preso em flagrante, e teve a detenção transformada em prisão preventiva, após passar por audiência de custódia. Segundo a polícia, ele vai responder por tentativa de feminicídio.
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Ele disse que ia me matar’, relatou vítima
No dia do crime, a vítima relatou aos policiais de plantão que o ex-jogador de basquete disse que iria matá-la. A revelação foi feita em um bilhete, porque ela não conseguia falar.
Ainda no bilhete, a mulher relatou que permaneceu no elevador porque sabia que seria agredida pelo namorado (veja, abaixo, o bilhete).
“Eu sabia que ele ia me bater. Então, não saí do elevador. Ele começou a me bater e disse que ia me matar”, escreveu.
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Saiba como denunciar casos de violência contra a mulher:
- Polícia Miliar – telefone: 190. É quem atende as vítimas em situações emergenciais.
- Polícia Civil – telefone: 181
- Central de Atendimento à Mulher – telefone: 180. Além de receber denúncias de violações contra as mulheres, a central encaminha o conteúdo dos relatos aos órgãos competentes e monitora o andamento dos processos. O serviço também pode orientar mulheres em situação de violência, direcionando-as para os serviços especializados da rede de atendimento.
Imagens: Reprodução
Fonte: G1 RN




































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