Corra e atire sem pensar
O enredo, que é contado em algumas cenas iniciais, não é muito profundo, mas já serve para justificar a correria que dita o ritmo. Cada tiro que damos conta para aumentar nossa sequência de poder na Adreno-Manopla. A ideia é chegar ao final da fase com poder o bastante para explodir o monólito com um soco.
Algumas fases são um tanto quanto labirínticas, com corredores sem saídas e múltiplas rotas. Logo, seria bom ter um mapa para nos guiar e evitar perder o nosso ímpeto ofensivo por termos ficado perdidos em algum trecho confuso. Outra solução possível seria mudar a perda do combo apenas em caso de levarmos dano, ao invés de depender de uma barra que se esvazia rapidamente até encontrarmos os próximos inimigos.
Contamos com uma arma primária e uma secundária, que podem ser alternadas livremente, não sendo preciso ficar caçando munição pelo cenário, pois elas precisam apenas de um tempo de resfriamento para voltarem a ser usadas. O desempenho ao concluir cada uma das seis missões é avaliado com uma nota, baseada no maior combo que fizemos, no tempo gasto para chegar até o final, quantos segredos achamos e se o monolito foi quebrado ou não.
Além disso, os segredos escondidos pelos cantos acabam indo um pouco contra a premissa que é concluir o caminho da maneira mais rápida possível. Eles geralmente estão fora da rota que precisamos seguir, nos levando a explorar cada canto possível, então se a pessoa ainda está aprendendo a lidar com o espaço irá gastar alguns minutos preciosos nessa tarefa.
Direto ao ponto
Como existem cenas de introdução, não seria de todo ruim se também fossem inseridas algumas entre fases, mesmo que sob condições específicas, como conseguir quebrar o monólito que está no fim. Em contrapartida, a trilha sonora faz um bom trabalho em seguir a agitação proposta pelo ritmo de jogo. Ela tem uma pegada eletrônica que combina com o peso dos tiros e a correria na tela.
Correu demais, mas não chegou onde poderia
Prós
- O sistema de mira e tiro não deixam na mão até os jogadores mais inexperientes;
- A trilha sonora combina bem com o ritmo de jogo.
Contras
- É muito fácil não conseguir o combo por se perder pelo caminho ou pela distância entre os grupos de inimigos na fase;
- A apresentação do jogo é simples e os gráficos carecem de polimento;
- Demora bastante até o jogo liberar armas novas pois elas são obtidas apenas com notas altas nas fases, o que leva a uma repetição constante.
Extinction Rifts — PC/PS4/PS5/Switch/XBO/XSX — Nota: 6.0Versão utilizada para análise: PS5
Análise feita por Carlos França Jr.
Fonte: GameBlast















































































