Uma pessoa morreu e outras 8 foram internadas por intoxicação por metanol após consumirem bebida alcoólica adulterada em cidades em São Paulo.
Uma das vítimas em entrevista à Globonews contou que perdeu a visão após a intoxicação. A vítima conta que estava em um bar em São Paulo quando consumiu três caipirinhas e horas depois passou mal. Ela teve convulsões, precisou ser internada na UTI e, após as complicações, perdeu a visão completamente.
Segundo as investigações, os casos foram registrados em um intervalo de menos de 18 dias nas cidades de São Paulo, Limeira (SP) e Bragança Paulista (SP). As nove pessoas foram internadas entre o dia 1º e 18 de setembro.
Para entender melhor: o metanol (CH₃OH) é uma substância altamente inflamável, tóxica e de difícil identificação. O produto é um tipo de álcool simples, incolor e inflamável, com cheiro semelhante ao da bebida alcoólica comum. Ele já foi chamado de “álcool da madeira”, porque antigamente era obtido pela destilação de toras.
Hoje, sua produção industrial é feita principalmente a partir do gás natural.
Embora seja usado em pequenas quantidades na natureza, podendo ser encontrado em frutas, vegetais e até produzido pelo corpo humano em baixíssimas doses, o metanol é altamente tóxico em concentrações elevadas.
Para que serve o metanol?
O metanol tem diversas aplicações legítimas na indústria.
Ele é usado na fabricação de formaldeído (o famoso formol), ácido acético, tintas, solventes e plásticos, e está presente em produtos como anticongelantes, limpa-vidros e removedores de tinta.
No Brasil, uma das principais funções do metanol é servir de matéria-prima para a produção de biodiesel, em um processo químico chamado de transesterificação.
Fora disso, ele não deve ser comercializado diretamente para consumo humano ou adicionado em grande escala a combustíveis comuns.







































































